quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

HUM...

QUERIA QUE A VIDA FOSSE MAIS HOLLYWOOD E MENOS NOVELA MEXICANA......

7 comentários:

Anônimo disse...

acho muito difícil mudar, fique feliz com a novela mexicana que você protagoniza todo dia...

Anônimo disse...

“As coisas mais importantes da vida são aquelas que aprendemos mesmo depois que achamos que já sabemos tudo”

Anônimo disse...

humm... adoro comentários anônimos... dão um toque de mistério em tudo... é uma pena as pessoas serem tão medrosas de exporem suas opinioes... mas obrigada pela lição... não costumo me contentar em situações incômodas... não ficarei feliz enquanto a novela num chegar a um rumo certo... e esse roteiro está cada vez mais confuso......

Anônimo disse...

sim nada como um belo mistério, ontem estava falando com um amigo que estava reclamando da vida dele, reclamando dos pais..do emprego "que ele não conseguia" enfim essas coisas que TODOS nós costumamos a reclamar, mas se olharmos para o lado veremos pessoas com problemas bem maiores que o nosso, e mesmo assim estão em lutas diárias para melhorar seja qual a situação que esteje afligindo neste momento, então somente o QUERER dificilmente irá mudar uma vida "estilo novela mexicana" mas sim o FAZER, esse sim faz seja qual for o tipo de situação...com algum esforço próprio com certeza o roteiro de novela mexicana será mudado..
Espero que você use todas as forças que existe dentro de você para melhorar essa história!
As vezes o modo que precisamos agir e a resposta que procuramos está dentro de nós mesmos.. então centralize em você.... Uma boa sexta!!!!!!

Estou quase terminando de reativar meu blog, mas está dando erro toda hora, mas assim que consequir passarei por aqui.. se quiser passar por la, sempre que puder estarei passando por aqui..para dar uma lida em seus posts.. já anotei alguns endereços de blogs de pessoas como você que escrevem com a alma seja em seu alto teor de amor ..loucura ..tristeza, mas sempre belos textos cada um em sua maneira singular..
Um bom final de semana!!!!



“Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe ainda a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem um imaterial peso da solidão no meio de outros."

Anônimo disse...

Muuito prazer, Marcelo! Obrigada pelos seus elogios, eles significam muito para mim, tenha certeza disso!
Concordo com suas palavras e acredito que você seja uma pessoa tão profunda que valha a pena conhecer... Adorareiii ler o seu blog, por favor quando estiver ativo me passe!

Um beiiijoooo

Anônimo disse...

mais um adepto ao seu blog... ha tempos passo semanalmente por aqui. Nunca comentei, não porque não goste, mas porque escreves de uma forma esmagadora, que me deixa sem palavras...
JU, vc é a autora, a roteirista, a Diretora de ARTE, a principal protagonista e o mais importante a maior "Critica" nessa sua novela... é vc quem vai decidir o "SE", ou seja... SE vai ser novela mexicana ou SE será uma história digna de um GRAMMY, um GLOBO DE OURO ou até mesmo um OSCAR.
Não é difícil mudar, na verdade todos ansiamos por mudanças, e diga-me quando vc realmente que algo, não consegue? li um dia desses um poema de Gonçalo Nuno Martins e fiquei impressionado com a quantidade de força interior contida no poema, caso não conheça ai vai...


A Carta

Vida, cansei-me de ti.
O meu cálice do tédio transbordou.
Toda tu és apenas um enorme
Vácuo sem qualquer significado.
Estou farto das esperancinhas graciosas
Com que me manténs preso aos teus grilhões,
Enfastiado da tua pobre realidade,
De onde não posso fugir
Sem ser através destas letrinhas que,
Bem sei, sempre o soube,
Nada valem.
Nada.
Absolutamente nada.
Esta noite pensei em todos os sonhos
A que tu, madrasta, me impeliste.
E sorri.
Por que não me fizeste outro?
Empregado de escritório
Que sonha com o subsidio de férias?
Por que não me deixaste ser o mendigo
Cujo maior sonho é ter um par de sapatos?
Este noite, Vida, não suporto as tuas dúvidas pueris,
Estou cansado das tuas problemáticas existenciais
De adolescente de treze anos
Com o rosto semeado de borbulhas.
Não Vida, não.
Estás enganada.
Não tens treze, tens vinte seis.
Mas talvez devêssemos agir,
Uma última vez, como adolescentes.
Como aqueles adolescentes que namoram
Durante o intervalo grande,
(Aquele de trinta minutos ente as aulas
De matemática e educação física),
Nas alas desertas do liceu.
Até que um dia,
Ele percebe que é bem mais útil
Aproveitar o intervalo grande
Para jogar à bola com os amigos,
Até porque se não o fizer vai perder, para o Gordo,
O lugar na equipe de futebol da turma.
E ela percebe que aquela história
De ter hora marcada para o jogo dos beijos
Pode ser, por vezes, aborrecida.
Muito aborrecida.
Talvez devêssemos dar um tempo.
E eu, descansaria por uns tempos
Nos braços desconhecidos da morte.
E tu, dar-te-ias a alguém diferente de mim,
Alguém que te amasse de verdade,
Alguém que não merecesse ter-te perdido.
Aquele amante a quem tu abandonaste
Segundos antes de confessar
O grande amor que o percorria.
Sabias que esse amor está até hoje a ameaçar
Explodir-lhe o peito como uma granada?
Vá lá, dá-lhe uma última oportunidade…
Vida, antes olhava-te, e o brilhozinho
Bem no centro dos teus olhos, seduzia-me.
Eras fogosa. Fascinante…
Toda tu eras cor, e forma, e sonho, e luz.
Esta noite, olho-te, e o que vejo?
Um vazio. Apenas um vazio.
Estou cansado das tuas euforias,
Dos teus contentamentos impassíveis,
Das tuas noites em branco
Com a face colada à vidraça
À espera que algo que não sei o que é.
Estou farto das tuas mentirinhas,
Dos teu jogos de sorte e azar,
Farto das lágrimas que me enevoam
Os olhos. Se ao menos estivessem esburacados…
Talvez cegando consiga ver.
Vida, esta noite vou sair até de madrugada,
Não me telefones, não me procures,
Se conseguires, nem sequer penses em mim.
E quando eu regressar, cambaleante,
Se algum dia eu regressar,
Vou dormir no sofá verde-seco da sala.
Vida, acredito que sim,
Acredito que não tenhas culpa.
Talvez eu tenha mudado…
Talvez esteja diferente…
Mas estou farto,
Farto de esperar pelo que nunca acontece,
E como bem sabes,
Eu nunca gostei de esperar.
Perdoa-me Vida,
Mas esta noite,
Eu deixei de te amar.

bjos té+
Rodrigo...

Juliana Romano disse...

Oooiii Rodrigo!
Muito prazer! Fico imensamente feliz que meus escritos agradem... de fato eles são escritos com muito sentimento mesmo! Aliás, adorei o poema que você me deixou... concordo com a sua opinião a respeito dele... muito bom mesmo...
Obrigada pela atenção é muito bom quando se tem reconhecimento por algo que se faz com tanto prazer como eu faço esse blog!

Um beijãão