sábado, 10 de janeiro de 2009

TRANQUILIZANTES....

A crueldade do destino coloca em xeque a ausência do ser. A maldade dos fatos cabíveis em um delimitado período de horas surpreende de maneira inescrupulosa a face corada de batimentos cardíacos acelerados. A descrença assume, imperiosa, sobre a emoção que sobe como arrepio pela epiderme queimada ao sol do verão solitário. O passado envenenado volta fazendo do futuro terreno incerto e calculável, injusto e tentador. A angústia da dúvida, a sorte do livre arbítrio.

Duas cápsulas soníferas sobre a palma de suas mãos. Pela guela desce o que por ela subirá, em um revertério inevitável, desgostoso das escolhas feitas, tenebroso das consequencias...

3 comentários:

A menina na janela disse...

É o ser roots. Tudo passa.
Por isso que viajei com SEIS caixas de Rivotril na mala... para para seis meses... que eu eu vou fazer agora que vou ficar mais seis?

A resposta veio diretmente da Republica Tcheca em forma de fada verde... sim, original 70 bala.

And we need to talk...

Anônimo disse...

Linda!

Anônimo disse...

Lá lá lá