E se a vida fosse mais que um leve suspiro de almas cansadas? E se o vento uivasse na janela do quarto assim como a existencia grita na respiração das pessoas ao redor? E se tudo fosse além de uma séria expectativa de se ver além do que os olhos podem observar?
Ah! Vida cruel, morte solitária... O mundo será bem menos colorido, a cerveja não terá o leve gosto de cevada ao final de cada gole, o cigarro não trará a calmaria de um mar sob o céu estrelado e o sexo não terá mais a exaustão do gozo... O vício enfim, não será mais o prazer de viver, mas a ânsia dos dias finais...
Tantas badaladas do relógio da vida para vir ao mundo e em um leve descanso das palpebras doentes já não se está mais... a existência, frágil e desesperadora, resta somente na memória dos que amaram... cravada em cada batida de um coração saudoso...
Por fim, em cada gole sente-se a voz e o cheiro de quem já não mais está ao lado, mas agora, jás por dentro, corroendo o sistema cardíaco, abalando o neural....
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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