ah! Se ela aprendesse a confiar em alguém... entre tantas dúvidas ela simplesmente olha fundo na íris verdadeira de palavras falsas e sabe da mentira que finge acreditar...
Não ela não confia em nada... e se ela aprendesse a se entregar? Seria ela mais uma tola em meio a tantos bonecos presos a uma irrealidade superficial, amarrada às leis da moral, esquecida dos caminhos da ética...
E assim que se lembra, ergue os muros invisíveis da auto proteção e acredita, assim, não se ferir, e talvez torne-se um tanto quanto insensivel, no entanto se sensibilidade depende da capacidade de se ater ao real o que é verdadeiramente sincero? Não... Não existe realidade e tudo que se sente faz parte de uma ilusão criada para que a mentira pareça verdade, para que a vida faça sentido, que palavras falem por si só sem essencia...
Em nada se pode confiar... tudo muda... a palavra dita vem cheia de sentidos e acorrentada a uma mentira inconsciente, enquanto a única certeza da vida, é a lua brilhando no céu escuro através do vidro da janela da alma.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário