quinta-feira, 2 de outubro de 2008

LIKE A BIRD

Esistem dois tipos de pessoas: as racionais e as emocionais.

As emocionais são pessoas tomadas pela cegueira do coração. Estão sempre à procura do amor, da felicidade, do companheirismo, mesmo que para isso precisem passar por cima dos próprios planos e objetivos. Para estas o mundo está sempre prestes a acabar e a decisão momentânea é a que importa, não existe resto, não existe depois, não têm consequencias atos não pensados. Para essas, o "Bom" é a felicidade eterna e o "Ruim" é o fim, intenso, tudo à flor da pele.

As racionais simplesmente não têm pele. Tudo que falam e fazem é milimetricamente planejado, não há uma reação sem um objetivo. Toda relação é um jogo, as pessoas são peças a serem manipuladas, marionetes. Para esse tipo de pessoa, a felicidade é uma forma de alienação e o amor é a desculpa para carência. Para essas pessoas o que não pode ser explicado simplesmente não faz sentido. O que move suas atitudes não é a paixão ou o coração, o que as move é a porcentagem de erro, qualidades e defeitos colocados em uma balança.

No fundo ambas vivem infelizes... nenhuma nunca encontra o que procura.... uma joga com a cabeça, outra com o coração, mas ambas jogam o mesmo jogo. O jogo da vida onde todos terminarão no mesmo lugar, sem se dar conta que pensando ou sentindo nada importa. O importante é ser livre. Livre de qualquer pessoa, de qualquer objeto, pensamento ou pré-conceito. O que importa é poder fazer o que quiser na hora que quiser sem ter que dar satisfações, se preocupando com o que possa vir a acontecer depois, mas tendo certeza que arcará com as consequencias sozinho e ninguém mais será prejudicado por suas decisões. O que importa é ser livre, leve, único, sozinho, mas feliz. Eternamente feliz de uma alienação racional.

Um comentário:

A menina na janela disse...

Há um terceiro tipo: piscianos bipolares. Mas eles são raros e perigosos. Se avistar um, pegue uma arma e atire o mais rápido possível. Do contrário, os efeitos podem ser devastadores. Também se encaixam nesse grupo cancerianos propositalmente depressíveis. O bom é que essas duas raças não podem coexistir em um mesmo ambiente - acabando, por fim, se auto-aniquilando!