Ela desce a rampa, com aquele sorriso falso no rosto, o mesmo de sempre, o mesmo que as pessoas acreditam estar tudo ótimo, sempre bem, sempre feliz. Mentira... enfim chega no portão e olha pra trás.... para quê? Não sei... mas ela sabe e lá no fundo ao olhar lamenta... Lamenta não pelo que vê nem pelo que não vê, mas pelo que gostaria q estivesse lá, e não estava.
Desce a rua lateral com o seu carona numa conversa que não passava de um zunido em seus pensamentos. Quase sufocada chega em seu carro...único companheiro nas horas mais chatas e insuportáveis do dia. Senta, aliviada que o dia acabou... Acende os faróis na escuridão de sua solidão amarga. Pode estar sempre, sempre, rodeada de pessoas, mas está sempre só. Corre. No caminho, uns desabafos rudes que deixam o carona perdido no tempo e no espaço, mas para ela nada importa, nem dá ouvidos a ele e qualquer coisa que comente passa desapercebido pela sua fúria interior. Larga o menino no metrô, aumenta o som do rádio numa tentativa frustrada de não ouvir sua consciência... em vão. Credance entrando pelos seus ouvidos, buzinas e faróis, nada a faz sair de seu mundinho.... mundinho encardido no qual tem passado sue ultimo ano, entre amores e histórias desiludidas. Descepções e desapontamentos... mas nada a faz mudar, continua se ludibriando com um falso sorriso no espelho....
terça-feira, 25 de março de 2008
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Um comentário:
puta que pariooo como eu te amooo...
amoreca estou aqui sempre pra o q der e vier....
pode ter certeza que o nosso ta guardadooo....
um dia ainda iremos ser felizzz
pq agente eeee fodaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
te amoo mais q a vida pohaaaaaaaaaaaaaa
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